Prisioneira de Si A xícara na qual ela sorvia deliciosamente seu café soltou-se De seus dedos e mergulhou naquele mar de cerâmica verde, seu Corpo parecia enrijecer, suas mãos trêmulas. Quem a visse Naquele instante perceberia manifestação de vida apenas nos olhos, Que arregalados expressavam espanto, medo e desespero por Não saber o que acontecia. Num esforço que antes parecia tão simples agora exigiu algo Sobrenatural, as pernas não obedeciam, queria gritar, clamar por Ajuda, mas nenhum dos seus sensos lhe obedecia, nem uma Lágrima que antes sentida na calma de suas lembranças não conseguia rolar naquele rosto estático que herdera momentaneamente uma expressão cômica, que avistara no espelho enfrente a si, mas nem ri de sua própria tragédia conseguia. Era como se tivesse a sensação de está presa dentro de si, é Como se daquele momento em diante o mundo que ela tanto almejava, O mundo do eu, da solidão fosse encontrado, mas era como chefe de Estado desse mundo que ela ...
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Sou Tão Estúpido Sou tão estúpido/ quanto sincero/ me degenero Pensando em você/Madrugada adentro/ dentro da Calma/ Você está do outro lado do mar/ Meu Coração sente sua falta. Numa vez te vi por Lisboa/E pensei que aquilo era Um romance escrito para mim, por você / Eu te Esperei e pensei em te amar com calma/Mas você queria tudo com fúria/Quando o que senti E sinto apenas era doce/ Ainda acredito que terei nos braços. Dizem poetas céticos que o amor não regredi/ Concordo, mas nosso amor não aconteceu, além Das palavras/Eu espero que os fantasmas mesmo Vivos/Sejam exorcizados/ E eu cometa meu maior Pecado nos seus braços. Sou tão estúpido/ quanto sincero/ e te espero/ me Regenero/me entrego com angústia de cada noite/ ser a última/ espero que canse desse lado do oceano/ Volte para ser feliz. Paulo Valadares
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