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Mostrando postagens de fevereiro 4, 2011
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Prisioneira de Si A xícara na qual ela sorvia deliciosamente seu café soltou-se De seus dedos e mergulhou naquele mar de cerâmica verde, seu Corpo parecia enrijecer, suas mãos trêmulas. Quem a visse Naquele instante perceberia manifestação de vida apenas nos olhos, Que arregalados expressavam espanto, medo e desespero por Não saber o que acontecia. Num esforço que antes parecia tão simples agora exigiu algo Sobrenatural, as pernas não obedeciam, queria gritar, clamar por Ajuda, mas nenhum dos seus sensos lhe obedecia, nem uma Lágrima que antes sentida na calma de suas lembranças não conseguia  rolar naquele rosto estático que herdera momentaneamente uma expressão  cômica, que avistara no espelho enfrente a si, mas nem ri de sua própria tragédia conseguia. Era como se tivesse a sensação de está presa dentro de si, é Como se daquele momento em diante o mundo que ela tanto almejava, O mundo do eu, da solidão fosse encontrado, mas era como chefe de Estado desse mundo que ela queria ba