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Mostrando postagens de janeiro 21, 2011
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A JANELA   Ufa! Subi quatro lances de rampa, estou exausto, mas também o ônibus demorou a passar, fiquei horas ali plantado no ponto e decidi percorrer o caminho por conta própria. - Bom dia mocinha! Tenho hora marcada com o doutor Gilberto. - Senhor Roberto o doutor ainda não chegou, o senhor pode aguardar ali, têm umas ótimas revistas sobre a mesa para o senhor se distrair. - O doutor Gilberto ainda não chegou? Engraçado apesar de que cheguei atrasado também, mas se chegasse depois dele ele faria aquela tromba. Decidi aceitar a sugestão da moça, mas logo desisti porque aquelas revistas de fofocas eram bastante atrasadas, nem sei precisar de que mês eram, algumas tinham até aquelas metódicas previsões de final de ano, como quem está brilhando cada vez mais vai brilhar. O que me surpreende é que tem gente que paga pra eles quase sempre dizerem o obvio, sempre dizem que vão aparecer novidades, o engraçado que o ano que nasce já é uma novidade. De repente ouço um barulho, olh
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Tia Solidão No tempo de infância achava Que solidão era uma tia chata, pois Minha tia boa sempre reclamava dela Dizendo não prestar. Ela dizia que criança não passava por Isso, que mesmo sozinha a gente dava Um jeito inventava personagens travávamos Monólogos, e pronto! Solidão não chega perto de criança, eu nunca nada disso entendi. Mas o tempo foi chegando ou passando E tia boa foi virando criancinha, pois já era Comum ela rindo e discutindo sozinha, então Percebi que ela também já não via solidão. Não entendia mamãe, ao ver minha tia boa Sorrir, chorava, rogava, olhava para o céu, Murmurava, seria para cegonha Trazer-me um irmão? Mas quando a olhava mamãe despistava e limpava o rosto com o avental dizendo que as lágrimas eram cebolas, imaginava quantas tinham dentro dos seus olhos. Um dia tia boa gritou, chorou a noite Inteira e pela manhã só havia silêncio. Não a vi na hora do café aproveitei Tomei meu leite com chocolate na sua Xícara, e mexi com sua colher que tinha Flores
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Sonho Hoje peguei minha moto, tenho que fazer um pequeno aparte a respeito da motocicleta, eu tenho pavor de moto, se alguém me chamar para andar na sua garupa eu não vou nem para uma volta de um quilômetro, mas aqui estou andando e perambulando pela a cidade de moto, fingindo que a controlo, estou tentando curar meu medo, mas antes que me chamem de estranho, sigo a mesma teoria dos Psicólogos, pois acredito que todo psicólogo estuda psicologia para curar as suas próprias neuroses. Bem, mas prosseguindo e parafraseando a canção do Paralamas do Sucesso, estava andando pela a rua com a maior fome, que saudade da comidinha lá de casa, é obvio que não estava chupando dedo, pois estava de capacete. Resolvi apear do meu cavalo de aço e teria que ser de aço mesmo, pois quem já me viu entende por que estou falando assim, então adentrei numa padaria para fazer uma boquinha, um lanchinho. Essas padarias que mantém aqueles bancos e balcões ou tem mesas são fantásticas, tenho pra mim que se Sóc