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Mostrando postagens de janeiro 19, 2011
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Um pedaço de tudo Eu estou aqui, sentado enfrente ao computador seguindo um conselho de Jô Soares, conselho este que ouvi por muitas noites assistindo seu programa, que não tendo nada para escrever tente, pois acaba escrevendo, e não sei realmente se o que vai sair daqui me dará vontade de rasgar ou publicar, mas se está lendo. Nasci em São Paulo num bairro de periferia, uma das minhas distrações favoritas era na infância ficar perto de um pé de abacate que tinha na pequena horta da minha casa e que sob sua sombra abrigava meus sonhos e também minhas traquinagens, como amarrar no rabo de marimbondos linhas para quando eles subissem o suficiente eu pegava a linha e dava aquele puxão. Mas um dia desprovido de precaução resolvi como forma de protesto, já que não apareceu nenhum bichinho para eu brincar, taquei sem dó nem piedade uma pedra na casinha que abrigava aqueles lindos e atrevidos pequerruchos seres, e logo após acho que menos de cinco segundos senti na pele literalmente o que a
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Meu sonho desabou Bota um sorriso eu quero lhe ver dançar. Equilibra no bolso as contas do lar, é com Gosto que tempera a galinha, tempera as brigas e tudo Vai temperar, numa roda de samba, na noite dos Bambas vendo criança brincar. Senta na areia pede conselho para Iemanjá, será Que Janaina vai gostar? Trançar no cabelo os segredos, levando Na cabeça a raça que te fez mulher, e no coração repleto De bondade e emoção, você leva tanta gente que lhe sorri. Olha no Arco da Lapa ainda chora o bandolim. Mulata que leva a vida na praça da Sé com todos os pecados em sua bolsa, todos os convites num estojo que lhe Borra o rosto, que colori a alma de pais de família a se divertirem. Certo que não sou do samba trancei minhas pernas por Uma passista da vai - vai, e foi meu sonho, meu coração com Ela, e foi o meu primeiro amor. Enquanto passou, não Foi amor de carnaval. Eu chorei como as águas que choraram no rio, mas meu pranto Nada destruiu. Só inundou meu coração, e a mulata nunca mais Vi