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Mostrando postagens de março 24, 2011
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 No cair da noite O chão assola meus pés, de coração frágil Vou seguindo. Meu caminho é pó e com ele Traça-se meu destino. Puído é o tempo que se Desfaz nos ponteiros, sãos as marcas os medos, No passar das horas. Vai saudade, avisa que estou chegando de longe, Mas avisa com jeitinho, aos que me tem carinho, Eu só quero atenção, aos que não me conhecem, Estendam às mãos, eu sou filho do amor entre uma Flor e um peão bravio. Mas se precisar chore um pouquinho, isso irriga A face, por tantos caminhos aprendi em quais tem coração, não se julgue sozinho, eu sou um pouquinho da eternidade que anda ao seu lado. Dos filhos mais destemidos eu sou aquele que Não teme a morte, e assim venho fazendo minha Própria sorte, mas isso não quer dizer que eu não Chore. Eu apenas não deixo que enxerguem minhas Lágrimas no cair da noite. Paulo Valadares