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Mostrando postagens de março 9, 2011
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Dizem... Dizem que tenho talento para soltar poemas por aí. Que tenho talentos para emocionar. Perguntaram-me O que eu não fiz nessa vida, bem, eu nunca amei de Verdade. Confesso que saquei minha arma, minha calma, minha Alma, e ela não sacou nada. Confesso que sonho um Dia esta lendo numa manhã de outono, distraído e levar Aquele esbarrão, derrubar o meu e o livro dela e descobri Que ela e a heroína do meu romance e eu a frase composta Do seu poema. Está tomando café num espaço bar em São Paulo e ela chegar Ao meu lado, dizer um oi distraído que me deixará sério pelo o Resto do tempo, traquinando, e agora a mulher da minha vida Me disse oi, o que respondo para não permitir que ela sai  porta a fora  sem fazer Parte dos meus sonhos para sempre, como a lua foge na madrugada sempre iludindo o sol. Dizem que existe um batalhão de cupidos flechando as pessoas por aí, Ou eles estão usando flechas piratas, pois os amores estão tão curtos, ou Eles realmente foram inventados por algum po
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A Parede Na parede pintei um quadro, mas não sou pintor E tudo ficou abstrato, até pra mim. Na parede coloquei um prego e nele pendurei um Relógio. Não criei o tempo, mas posso fingir que o Controlo. Na parede coloquei outro prego e pendurei um retrato. De quem? Não sei, ou melhor, não acho que sei, comprei Numa feira apenas por que o rosto tinha belos olhos,  o rosto Era bonito, mas os olhos eram isso e aquilo de fantástico. Na parede fiz calendário. Vi minha voz passar por fios. Na parede vi uma rede e nela balançava uma formiga toda agitada Enquanto a aranha dona da rede esperava que sua presa se cansasse. A parede tem organismo, tem pulsação, toca de canos, ratos, baratas. Na parede vi as marcas do tempo e o tanto que a cobriram com tinta Para disfarçar sua idade. Os mendigos não têm paredes ou quase nunca tem. Na parede preguei mais dois pregos, dessa vez um de cada lado. Armei minha rede deitei embalado pela a parede que ficou ali Calada refletindo o que eu pensav