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Mostrando postagens de março 26, 2011
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SE VOCÊ NÃO EXISTE Se você não existe como posso me dividir entre a saudade E a solidão que me espreitam como a neblina espreita a Noite e o orvalho espreita as manhãs. Se você não existe como posso acordar banhado em suor, Sentir mesmo que derradeiro seu perfume inebriado em Meu corpo, seu gosto em minha boca, suas promessas vagando Por minha consciência. Se não existe como posso cegar-me no ciúme que sinto, Como imaginar minha existência sem o ponto de partida que foi O seu primeiro beijo em meus lábios castos,   como negar o desejo que tenho em ter nascido Para ser seu escravo, como posso apagar a palavra que teima em Sair soletrada dita de maneira tão confusa. Se você não existe como andou de mãos dadas comigo no parque Naquela tarde de outono, percorremos estradas ladrilhadas com afeto, De volta ao nosso lar, nos amamos sem sermos discretos, me recordo e Me conformo de termos existido os dois, existido um dentro do outro,   como está, onde vai, Onde foi, onde está você? Mesm